Iluminar os dias, continuando a sonhar que é possível viver...

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Setubal, Portugal
Um abraço, uma palavra, um sorriso... um caminho que poderá ser muito longo. Afinal é possível.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Doar medula é um acto de amor pelo proximo...que podes ser tu.

Tal como a Gigi apela, tambem eu peço a todos que aqui passam, que dediquem uma parte do vosso coração a ajudar alguem a viver. E não custa absolutamente nada. É só deslocarem-se para retirar um pouquinho de sangue...e salvam vidas.

Bora lá pessoal, não nos deixem ficar mal...


Vamos lá doar medula.....
Amiguinhos,a pedido de várias famílias aqui vai a explicação de como se pode ser dador de medula. Eu já havia explicado a 15 de Agosto, mas pelos vistos estava tudo desatento...aí...aí...Num país onde existem milhares de dadores de sangue e só há 1o mil dadores de medula, é urgente que todos os que tenham mais de 18 anos e menos de 45, se vão registar como eventuais dadores.Tomei a liberdade de colocar aqui, o link para que possam aceder ao Centro de Histocompatibilidade do Sul http://www.chsul.pt/ , existe também um no Norte http://www.chnorte.min-saude.pt/ e no Centro http://www.histocentro.min-saude.pt/.Tanto no do Norte como no do Sul, têm os interessados a possibilidade de descarregarem um formulário clínico, para posterior envio pelo correio e mais tarde receberem uma carta para poderem então ser dadores.Numa primeira fase, trata-se apenas de uma recolha de sangue perfeitamente normal, como se fossem umas análises, e se mais tarde tiverem o privilégio de serem compativeís com alguém, terão então de vos ser retiradas as células compatíveis, mas será também através do sangue; nada que custe, posso garantir-vos, eu já fiz isso, é um bocado seca, mas é indolor.Julgo que se trata de uma oportunidade única, talvez a melhor depois de se ser pai/mãe, a possibilidade de se dar uma nova vida, uma segunda vida a quem padece de uma doença que pode ser mortal se outros tratamentos não resultarem.Está portanto nas vossas mãos/sangue ajudar, mas peço-vos que reflitam bem antes de tomarem esta decisão, pois não há nada pior do que ser chamado, pois encontraram um doente compatível, e depois o dador, com receio, não comparece.Quero só acrescentar que ao ser dador, entra-se numa base de dados internacional, o que significa que poderão salvar uma vida em qualquer ponto do globo.Se decidirem ser dadores, e a malta de Lisboa e arredores deve clicar no Centro de Histocompatibilidade do Sul, deve saber que não vai só ter a possibilidade de me ajudar a mim, na verdade e como todo o processo é confidencial, nunca saberemos quem é o dador e quem é o doente.Mas o que vos queria explicar é o seguinte:Eu vou fazer um auto-transplante, ou seja vão utilisar a minha própria medula para me salvar e só se algo correr menos bem (que não vai acontecer, porque já estou farta disto e tenho mais que fazer) é que seria preciso um dador compatível.No entanto apelo a todos os que possam para se inscreverem, até porquer entre o momento em que se entrega o formulário e o momento em que vos chamam para as análises, demora aí uns 6 meses ( não me perguntem porquê) e se for preciso mais tarde, pelo menos já lá constam.Obrigada a todosGigi

domingo, 2 de novembro de 2008

Hum...que é isto? ... a cereja no topo do bolo?


Hoje é que me pus a olhar bem para estas fotos tiradas num espectaculo privado nas Caldas.Vocês ja viram bem o porte artistico destas criaturas? vê-se que são dois talentos mal encaminhados.

Agora mais a sério, elas são duas artistas do melhor... e este espéctaculo suberbo em troca de um sorriso da nossa GIGI...

Mas se quiserem uma manager...eu sei que iriamos longe, ó ó se iamos!

Segunda novidade é que iniciei a pedalada matinal ao comprar duas bicicletas, uma delas com uma cadeirinha de pendura para o Miguel. Um dia acordei e pensei alto: hoje à hora do almoço vou às compras. Não se trata de gastar dinheiro mal gasto, com mais um par de botas, roupa da chicco e da timberland para o Miguel ou um apetrecho para encher mais as poucas assoalhadas que tenho. Desta vez, vou fazer uma evolução . Comprar duas bicicletas e resistentes. E se pensei melhor o fiz.E,hoje iniciei este percurso de ciclista com um sorriso nos lábios e passados tres quatros de hora terminei,com uma valente dor no rabo e com as palmas das mãos calejadas. De modo que esta modalidade vai levar-me à ruina. Vou ter de comprar um selim de silicone e umas luvas quiçá um capacete. Porque se caio e bato com a cabeça isto tende a piorar...e bastante.

Adeus as horas matinais,no fim de semana a alternar entre a cama e o sofá, a tentar perceber em qual deles o meu rabo crescia melhor.

Li hoje no jornal "Sol" que a Dra Paula Ravasco publicou um livro "Alimentaçpão para o doente oncológico". Ja tinha anteriormente falado desta senhora e num encontro que tive com ela no hospital Santa Maria. Sei, que concerteza será um bom livro com muitos conselhos uteis a todos nós. Vou pô-lo na minha lista de compras.

Novo livro defende que a nutrição ajuda na recuperação de 85% dos doentes oncológicos
sublinha a importância da nutrição para aqueles que sofrem de cancro
A desnutrição é um problema grave para quem sofre de cancro. A doença e os tratamentos podem contribuir para falta de apetite, alterações no gosto e cheiro dos alimentos e mesmo repugnância por algumas comidas. Como consequência, 65 a 70% dos doentes oncológicos podem vir a perder peso de forma significativa. Sem o acompanhamento nutricional adequado, o seu estado geral deteriora-se, levando à desnutrição, limitações na capacidade funcional e pior qualidade de vida. Estas são as principais conclusões da reunião técnica de apresentação do livro "Alimentação para o Doente Oncológico", promovida pela Bayer Schering Pharma, que tem como autoras a Professora Doutora Paula Ravasco e Professora Doutora Maria Ermelinda Camilo.
«Todos os anos são diagnosticados 30 mil novos casos de cancro em Portugal. Uma patologia que pode ser evitável em 50%, através de uma alimentação equilibrada e adopção de estilos de vida saudáveis. Para os doentes oncológicos, o aconselhamento e acompanhamento nutricional individualizado é fundamental para a recuperação. Caso contrário, podem acabar por morrer de desnutrição e não da doença», defende a Professora Doutora Isabel Monteiro Grilo, Directora do Serviço de Oncologia e Radiologia do Centro Hospitalar Lisboa Norte (Hospital Santa Maria e Pulido Valente).
Os tratamentos de quimioterapia e/ou radioterapia estão associados a efeitos secundários que podem ir desde: dificuldade em engolir, dor ao mastigar, aftas na boca e garganta, falta de apetite, náuseas e vómitos. «Uma alimentação equilibrada e adaptada a cada caso ajuda o organismo a tolerar melhor os tratamentos, contribuindo para reduzir a morbilidade e potencialmente melhorando a resposta às terapêuticas. De acordo com ensaios clínicos que temos vindo a realizar, há uma melhoria efectiva em 85% dos casos», explica a Professora Doutora Paula Ravasco, Nutricionista e Investigadora no Instituto de Medicina Molecular da Universidade de Lisboa.
A nutrição influencia o processo de tratamento, sendo que em doentes muito debilitados pode ser necessário interromper o tratamento por intolerância marcada. Sendo a única coisa que o doente pode controlar, a alimentação é considerada como essencial para manter uma vida activa e conseguir enfrentar os efeitos secundários das terapêuticas. Desta forma, o aconselhamento nutricional deve ser integrado no tratamento global da doença oncológica, sendo revista regularmente e adequada aos hábitos e preferências do doente, estado nutricional, sintomas e patologia. Nos casos em que ocorre perda de peso significativa, o reforço da dieta em alimentos calóricos e protéicos é uma estratégia importante para fazer a diferença entre a morbilidade e qualidade de vida. 2008-10-29