Iluminar os dias, continuando a sonhar que é possível viver...

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Setubal, Portugal
Um abraço, uma palavra, um sorriso... um caminho que poderá ser muito longo. Afinal é possível.

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Bom Natal a todos.


Que o Natal nos traga a paz almejada, embrulhada em afectos de varias cores brilhantes e nos envaideça a Alma.
Que a Paz esteja nos nossos corações e que todos os dias de 2009 sejam Natal.

Beijinhos .

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Doar medula é um acto de amor pelo proximo...que podes ser tu.

Tal como a Gigi apela, tambem eu peço a todos que aqui passam, que dediquem uma parte do vosso coração a ajudar alguem a viver. E não custa absolutamente nada. É só deslocarem-se para retirar um pouquinho de sangue...e salvam vidas.

Bora lá pessoal, não nos deixem ficar mal...


Vamos lá doar medula.....
Amiguinhos,a pedido de várias famílias aqui vai a explicação de como se pode ser dador de medula. Eu já havia explicado a 15 de Agosto, mas pelos vistos estava tudo desatento...aí...aí...Num país onde existem milhares de dadores de sangue e só há 1o mil dadores de medula, é urgente que todos os que tenham mais de 18 anos e menos de 45, se vão registar como eventuais dadores.Tomei a liberdade de colocar aqui, o link para que possam aceder ao Centro de Histocompatibilidade do Sul http://www.chsul.pt/ , existe também um no Norte http://www.chnorte.min-saude.pt/ e no Centro http://www.histocentro.min-saude.pt/.Tanto no do Norte como no do Sul, têm os interessados a possibilidade de descarregarem um formulário clínico, para posterior envio pelo correio e mais tarde receberem uma carta para poderem então ser dadores.Numa primeira fase, trata-se apenas de uma recolha de sangue perfeitamente normal, como se fossem umas análises, e se mais tarde tiverem o privilégio de serem compativeís com alguém, terão então de vos ser retiradas as células compatíveis, mas será também através do sangue; nada que custe, posso garantir-vos, eu já fiz isso, é um bocado seca, mas é indolor.Julgo que se trata de uma oportunidade única, talvez a melhor depois de se ser pai/mãe, a possibilidade de se dar uma nova vida, uma segunda vida a quem padece de uma doença que pode ser mortal se outros tratamentos não resultarem.Está portanto nas vossas mãos/sangue ajudar, mas peço-vos que reflitam bem antes de tomarem esta decisão, pois não há nada pior do que ser chamado, pois encontraram um doente compatível, e depois o dador, com receio, não comparece.Quero só acrescentar que ao ser dador, entra-se numa base de dados internacional, o que significa que poderão salvar uma vida em qualquer ponto do globo.Se decidirem ser dadores, e a malta de Lisboa e arredores deve clicar no Centro de Histocompatibilidade do Sul, deve saber que não vai só ter a possibilidade de me ajudar a mim, na verdade e como todo o processo é confidencial, nunca saberemos quem é o dador e quem é o doente.Mas o que vos queria explicar é o seguinte:Eu vou fazer um auto-transplante, ou seja vão utilisar a minha própria medula para me salvar e só se algo correr menos bem (que não vai acontecer, porque já estou farta disto e tenho mais que fazer) é que seria preciso um dador compatível.No entanto apelo a todos os que possam para se inscreverem, até porquer entre o momento em que se entrega o formulário e o momento em que vos chamam para as análises, demora aí uns 6 meses ( não me perguntem porquê) e se for preciso mais tarde, pelo menos já lá constam.Obrigada a todosGigi

domingo, 2 de novembro de 2008

Hum...que é isto? ... a cereja no topo do bolo?


Hoje é que me pus a olhar bem para estas fotos tiradas num espectaculo privado nas Caldas.Vocês ja viram bem o porte artistico destas criaturas? vê-se que são dois talentos mal encaminhados.

Agora mais a sério, elas são duas artistas do melhor... e este espéctaculo suberbo em troca de um sorriso da nossa GIGI...

Mas se quiserem uma manager...eu sei que iriamos longe, ó ó se iamos!

Segunda novidade é que iniciei a pedalada matinal ao comprar duas bicicletas, uma delas com uma cadeirinha de pendura para o Miguel. Um dia acordei e pensei alto: hoje à hora do almoço vou às compras. Não se trata de gastar dinheiro mal gasto, com mais um par de botas, roupa da chicco e da timberland para o Miguel ou um apetrecho para encher mais as poucas assoalhadas que tenho. Desta vez, vou fazer uma evolução . Comprar duas bicicletas e resistentes. E se pensei melhor o fiz.E,hoje iniciei este percurso de ciclista com um sorriso nos lábios e passados tres quatros de hora terminei,com uma valente dor no rabo e com as palmas das mãos calejadas. De modo que esta modalidade vai levar-me à ruina. Vou ter de comprar um selim de silicone e umas luvas quiçá um capacete. Porque se caio e bato com a cabeça isto tende a piorar...e bastante.

Adeus as horas matinais,no fim de semana a alternar entre a cama e o sofá, a tentar perceber em qual deles o meu rabo crescia melhor.

Li hoje no jornal "Sol" que a Dra Paula Ravasco publicou um livro "Alimentaçpão para o doente oncológico". Ja tinha anteriormente falado desta senhora e num encontro que tive com ela no hospital Santa Maria. Sei, que concerteza será um bom livro com muitos conselhos uteis a todos nós. Vou pô-lo na minha lista de compras.

Novo livro defende que a nutrição ajuda na recuperação de 85% dos doentes oncológicos
sublinha a importância da nutrição para aqueles que sofrem de cancro
A desnutrição é um problema grave para quem sofre de cancro. A doença e os tratamentos podem contribuir para falta de apetite, alterações no gosto e cheiro dos alimentos e mesmo repugnância por algumas comidas. Como consequência, 65 a 70% dos doentes oncológicos podem vir a perder peso de forma significativa. Sem o acompanhamento nutricional adequado, o seu estado geral deteriora-se, levando à desnutrição, limitações na capacidade funcional e pior qualidade de vida. Estas são as principais conclusões da reunião técnica de apresentação do livro "Alimentação para o Doente Oncológico", promovida pela Bayer Schering Pharma, que tem como autoras a Professora Doutora Paula Ravasco e Professora Doutora Maria Ermelinda Camilo.
«Todos os anos são diagnosticados 30 mil novos casos de cancro em Portugal. Uma patologia que pode ser evitável em 50%, através de uma alimentação equilibrada e adopção de estilos de vida saudáveis. Para os doentes oncológicos, o aconselhamento e acompanhamento nutricional individualizado é fundamental para a recuperação. Caso contrário, podem acabar por morrer de desnutrição e não da doença», defende a Professora Doutora Isabel Monteiro Grilo, Directora do Serviço de Oncologia e Radiologia do Centro Hospitalar Lisboa Norte (Hospital Santa Maria e Pulido Valente).
Os tratamentos de quimioterapia e/ou radioterapia estão associados a efeitos secundários que podem ir desde: dificuldade em engolir, dor ao mastigar, aftas na boca e garganta, falta de apetite, náuseas e vómitos. «Uma alimentação equilibrada e adaptada a cada caso ajuda o organismo a tolerar melhor os tratamentos, contribuindo para reduzir a morbilidade e potencialmente melhorando a resposta às terapêuticas. De acordo com ensaios clínicos que temos vindo a realizar, há uma melhoria efectiva em 85% dos casos», explica a Professora Doutora Paula Ravasco, Nutricionista e Investigadora no Instituto de Medicina Molecular da Universidade de Lisboa.
A nutrição influencia o processo de tratamento, sendo que em doentes muito debilitados pode ser necessário interromper o tratamento por intolerância marcada. Sendo a única coisa que o doente pode controlar, a alimentação é considerada como essencial para manter uma vida activa e conseguir enfrentar os efeitos secundários das terapêuticas. Desta forma, o aconselhamento nutricional deve ser integrado no tratamento global da doença oncológica, sendo revista regularmente e adequada aos hábitos e preferências do doente, estado nutricional, sintomas e patologia. Nos casos em que ocorre perda de peso significativa, o reforço da dieta em alimentos calóricos e protéicos é uma estratégia importante para fazer a diferença entre a morbilidade e qualidade de vida. 2008-10-29

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

FÍGADO GORDO NÃO ALCOÓLICO



O fígado gordo ou esteatose hepática é uma patologia que resulta da acumulação de gordura no fígado. É uma situação muito frequente nos indivíduos que sofrem de alcoolismo crónico, mas tem-se verificado um aumento significativo em indivíduos não bebedores, habitualmente obesos e/ou com dislipidémia. Esta doença prevalecente nos países industrializados passou a designar-se por Fígado Gordo Não Alcoólico (FGNA).Em Portugal, a doença atinge 15% da população adulta e tem-se registado um aumento do número de casos em crianças.Não se sabe exactamente qual a causa do FGNA, mas sabe-se que está associado à obesidade, à resistência à insulina, diabetes e dislipidémias (colesterol e trigliceridos aumentados). Se não for travada, existe o risco de progressão para esteatohepatite não alcoólica (EHNA), na qual se verifica inflamação e morte de células hepáticas. O passo seguinte é a evolução para cirrose hepática, considerada muito grave, que pode complicar-se até ao carcinoma hepatocelular.É fácil concluir que é uma doença de excessos. Os hábitos alimentares industrializados, à base de alimentos leves, muito refinados, que saciam muito pouco mas que são hipercalóricos têm levado ao aumento do peso das pessoas. Este aumento de peso, está mais que provado, que atrapalha o funcionamento dos órgãos e apetece-me a comparação com os patos que são alimentados com uma quantidade tal de comida, que o fígado se torna gordo, para fazerem o famoso "Foie Gras".Não existe tratamento específico para o FGNA, no entanto sabe-se que é uma situação reversível que passa pela alteração dos hábitos alimentares e do estilo de vida. Existe também a recomendação de tratar as doenças associadas como a obesidade, a diabetes e a dislipidemia.

http://www.heapa.com/fattyliver.html

Este é tambem um dos causa-efeito do Tamoxifeno, e foi-me detectado na ultima ecografia abdominal. Ja ando com um produto natural para aliviar os sintomas, vamos a ver. Não hei-de eu andar com o pé a fugir-me para o chinelo?!...

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Desabafo em forma de batata entalada na garganta duma gaja.


Chamo-me isabel, tenho 42 anos, nasci em Setubal, moro em Azeitão, sou casada e tenho um filho.

Tudo o mais se me apetece e achar conveniente, divulgo. Não sou obrigada a gostar de uma cor, nem tenho que ter um partido politico. Não recebo represalias como amizade, mas até sou do tipo que tolera algumas frases, que até podem magoar e não me custa reconhecer que errei. Dou o que tenho e o que não tenho, se me pedirem e a mais ninguem me obriga, porque da mesma forma não exigo, nem peço o limitado a ninguém...Compreendo as pessoas e as suas redomas. Não faço comentarios depreciativos para alimentar uma conversação, prefiro temas como sapatos e cintos e tendências de verniz e batom para o proximo inverno.

Mas tambem tenho muitos defeitos: Estou gorda que nem um cachalote, quando me irrito sou capaz de partir as unhas dos pés a chutar pedras e devia ter uma daquelas ordens judiciais que me proibíssem de estar a menos de 2 kms de certas pessoas, porque eu temo que às vezes acabe mal.

E dito isto perguntar-se-ão vocês que me estão a ler nesta altura sem culpa nenhuma do meu mau feitio: porque raio está ela com estas lamúrias? será que o marido não lhe liga? os amigos lhe fizeram alguma? algum desconhecido ou ida lhe disse coisas que ela não gostou? ou será outra palhaçada qualquer como o periodo menstrual por exemplo???

Possivelmente uma dessas estará certa...

Revisão trimestral.


Dia 15 deste mês - analises, dia 16 - consulta com o Dr Frederico Sanches.


Desta vez, sozinha e sem a mão da minha amiga Mena. Ela tambem tem os seus afazeres e eu tenho que ser fortinha.E, não esperei muito para ser atendida, durante a espera, inventei uma ida a casa de banho e outra ao bar para beber um café e pouco depois lá estava eu.E sai de lá, feliz e contente.É um contentamento que não sei explicar, como se alguem piedoso e altruista me doasse uma dose de vida a troco de nada.Esse alguem pode ser Deus. Não questiono a sua existência como fiz toda a vida, enquanto me achava detentora de saude. Hoje, acredito que Existe e que me carregou ao colo quando precisei.E me segreda ao ouvido, quando as duvidas tomam conta de mim e me assustam :" estou aqui, mas de passagem, agora, alguém precisa mais de mim do que tu."E nesse propositado pensamento, nem quero saber do figado gordo, nem das outras partes do corpo, gordas. Com saude, isto um dia vai ao lugar, e fico uma top model. Até lá, quero la saber da gordura. Sei que não é formesura. Sei que o tamoxifene é o culpado numero um, o hipotiroidismo o culpado numero dois, a falta de exercicio fisico o numero tres e finalmente e por ultimo a boca, e a minha vontade de traçar sempre qualquer coisita pela noite fora, enquanto faço as lides domésticas e dou apoio ao meu filho ou faço alguns trabalhos no computador.



Durante, esta consulta, o médico confirmou o facto da minha mama direita, a sofredora, estar um pouco dorida por causa da radioterapia. Mas como sempre, falamos dos meus sintomas e de varias outras coisas, rimos, e acabou por me perguntar, quando é que eu resolvia escrever um livro. E ainda me disse: "não tens tempo?, em vez de veres telenovelas, escreve."- Não são as telenovelas Doutor, apesar de dar um olhito uma vez ou outra, é o crash financeiro que ai anda sem que ninguem tenha mão nisto.É o quotidiano que criamos e se torna dificil alterar, ainda que seja por causas maiores.

Este meu médico é um homem de causas tambem, de lutas, eu já percebi. E a nossa causa, é a causa dele. Fazer passar a palavra a mais pessoas, passar a mensagem de que a prevenção é o mais importante para a cura atempada e consequente protocolo. E no passar a palavra, muitas emoções são passadas para quem nos lê, e muitos sentimentos descritos são um misto de esperança e medo. E isso é comum em todos nós com este problema de saude.

Mas depois aparecem alguns livros, que são uma revelação de sucesso, como é um que ando a ler, com o nome "Anti cancro", que é muito bom e merece ser lido com alguma atenção. E sinto-me tão piquena para dizer o quer que seja comparado com este senhor David Servan Shreiber que passou um verdadeiro drama e venceu.E escreve como as nossas defesas naturais podem fazer toda a diferença.

Obrigada a todos, que aqui me visitam. E um beijo tamanho da vida.