Iluminar os dias, continuando a sonhar que é possível viver...

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Setubal, Portugal
Um abraço, uma palavra, um sorriso... um caminho que poderá ser muito longo. Afinal é possível.

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

A caminho da 3ºquimioterapia...

Diario: 27 Setembro 2006

Ainda não me sinto com coragem suficiente para apresentar o meu pai.Muito menos falar dele.Mas todas as pessoas teem pai, teem mãe, é o seu bilhete de identidade. As qualidades do meu pai, estão muito bem guardadas, só conhecidas e reconhecidas por estranhos. Um pai presente qb até aos meus dezoito anos e mais valia não ter estado. Porque só foi nefasto os seus ensinamentos. Provocou-nos irritação, revolta e medo. A mim, à minha mãe, e aos meus irmãos.Não soube unir os filhos, soube sim criar divergências entre nós. Dai o significado da união de facto, ser para mim, até à
pouco tempo, um atestado de inutilidade.

Contrariamente,a minha mãe... era...foi uma grande Mãe, a minha querida Mãe.

Fui ao escritório, e mais uma vez, foi uma manhã ocupada. Gosto disso.
Hoje foi autorizada a fusão da tmn com a optimus. A bolsa reagiu em alta. A opa da sonae sobre a pt. A sonae subiu 8 % , no final do dia. Não me parece que vá haver uma contra-opa.Pais de Amaral está calmo. Finalmente o desmenbramento da Portugal Telecom, a rede fixa separada da rede por cabo. Os trabalhadores querem que o governo bloquei o negocio. Mas penso que de um modo ou de outro a pt iria separar as águas. O estado tem a golden chare, vamos ver como vai reagir quando chegar a hora da sua decisão. Os accionistas parecem-me interessados nos futuros dividendos, caso se mantenham fieis à Sonae.com. Isto tambem só é importante, na medida em que já gostei de ganhar uns trocos na bolsa. Tambem ja perdi...tambem já dei dinheiro a ganhar. E agora, tenho tempo para me informar devidamente, nao tenho é paciência. No meio destas divagações, estava a instalar-se, a prevista constipação.

28 de Setembro 2006

Acidente de viação no Brasil, um voo de Manaus para o Rio de Janeiro. Cento e tantas pessoas mortas. Assusta-me que a morte seja uma entrada pela porta desconhecida, sem retorno. Uma incógnita… uma luz no fundo do túnel, a permissa mais certa que a fome. Não escolhemos se queremos ir ou não ir. Alguém sabe quando é a nossa altura? Quando chega a nossa hora? Estamos todos numa fila à espera... e todos sabemos disso...no entanto o tabu do desconhecido atormenta-nos, a decadência do conhecido... e as merdas das constipações quando os valores sanguineos estão de rastos.

Manaus, uma das minhas cidades de sonho, que gostaria de visitar, para além de ser historicamente, um simbolo, a cidade rica da borracha, luxuosa, é uma das entradas para a Amazónia. Adorava lá ir com o Joel e o Miguel. E fazer um daqueles casamentos simbólicos indio. À quanto tempo eu me vejo com umas longas tranças e umas penas na cabéça, com um cordel a enrolar-se ao indicador esquerdo. Seria lindo!

Estou a ficar com especturação, dores na cabeça…as moscas irritam-me, o meu filho tem o ouvido esquerdo inflamado, doi-me assim que me tocam …o braço esquerdo. Estou resmungona, dorida, saturada. Nem me quero lembrar que a terceira dose vem ai. E sinto medo! medo desta apatia em que por vezes caio e quamdo me levanto dela é com algum cansaço para enfrentar os dias.

3 de Outubro de 2006

Hoje o menino faz 27 meses. Para variar tem sido um dia dificil. Aliás desde que o mês de Outubro começou as coisas teem sido dificies…bastante dificies. Fui no domingo passado, dia 1, ao Garcia da Orta às urgências, mas não havia ninguém no 8º andar. Só os internados, e a enfermeira disse-me que seria melhor lá voltar no dia seguinte. E isso foi ontem, segunda-feira. Lá fui ao mesmo andar, vi as mesmas caras na recepção, não tão simpáticas como seria desejável num sitio daqueles. Mas, pronto…lá temos que tolerar, porque todos temos maus dias, até as recepcionistas. O Dr Frederico está de férias e eu pedi para ser vista por outro médico, até podia ser a Dra Judite, que já me atendeu na ultima consulta. A recepcionista, fez-me um sinal para me chamar e baixinho disse: "meta-se ali ao pé da porta e fale com a dra”. Correctissimo, pensei: "deixa ver se vou cair algures para este corredor ou ali na sala de espera". A Dra, logo de seguida, ao sair a paciente que estava a consultar, olhou para mim com cara de poucos amigos, e depois de eu lhe pedir uma consulta com alguma urgência, eu não estava para tratamento. Olhou-me, e ouvi ruidosamente as seguintes silabas: “ atendo-a, mas depois dos outros”. E ali fiquei eu, com cara de palerma, bastante agradecida pelo favor que me iria prestar. E de facto prestou 4 horas depois.Fui atendida por volta das 13 horas. E depois de eu tambem, ter feito um festival na recepção. Sim, porque eu vim para uma urgência, não me estou a sentir bem para estar aqui toda a manhã já quase a entrar pela tarde dentro. “È que a médica não se pode esticar!” dizia-me a recepcionista, ao que eu respondi:…"acredito, mas olhe que eu tambem não me posso encolher." E tenho o direito de ter prioridade aqui ou nas urgências no rés do chao. Bem sei que não andam cá para me agradarem e servir prioritariamente, mas tambem isto era abusar. E os meus sintomas eram os de uma verdadeira gripalhada, com direito a rouquidão e a febre. Bonito, lá a dra Judite me disse que me iria prestar o favor, porque não fazia parte das suas consultas desse dia. Eu disse-lhe que compreendia o muito trabalho que tinham, mas que não aceitava a justificação de ter esperado tanto tempo para uma urgência, como a mais acertada.
Já nos chega a doença para nos devastar as horas, quanto mais a espera para receitarem um xarope, uns nimedes de 12 em 12 horas, e um zyrtec pela noite. Consulta de cinco minutos da amabilidade da senhora doutora. E eu numa agonia e má disposição geral. Como diria a Claudia, é preciso ter uma saude de ferro para estar doente.Hoje recebi a carta registada do tribunal com o manifesto direito de defesa naquele caso do terreno, que me vejo embrulhada desde 2003, com o meu irmão mais velho.
Recebi outra não registada, da segurança social, mas esta com um atraso quase mensal. Para que eu fosse fazer prova de invalidez com todos os documentos que provem o meu estado. Só que eu devia lá ter estado no dia 28 de Setembro!…impressionante, como é que vou provar este atraso dos correios? Ainda me tiram a miserenta baixa.Tem sido um periodo demasiado tramado!... o meu estado febril, a atenção que o Miguel necessita, aturar o meu pai e as suas exigências, os curto-circuitos lá de casa e as visitas dos técnicos da EDP, as contas enormes da agua e da luz para pagar já de uns meses a esta parte só porque o meu pai decidiu albergar uma familia, tenho tambem os médicos e a segurança social á perna?... já nem falo da minha vida pessoal, que está mais impessoal que a caixa negra duma nave espacial.

Vai ser um mês comprido. O mês dos meus anos. Farei 40 anos no proximo dia 8. Formidavel...uma entrada em grande nos entas, mas pela porta dos fundos.

6 de outubro 2006

Dia do terceiro tratamento, mas mais uma vez se repetiu o tal diagnostico, “leucocitos a menos”.

7 de outubro de 2006

Isto hoje está do pior. Doi-me o corpo, não tenho paciência para me ouvir, continuo surda, com ruidos nos ouvidos e na cabeça.

Esta semana no escritório, a Dª Isabel Pena, uma senhora a quem eu faço a contabilidade, já não me via desde que me foi diagnosticada a doença. E sempre que passava pelo escritório, perguntava por mim, como muitos outros clientes o teem feito, a quem eu agradeço a amabilidade e a amizade. Mas ela, pedia que nao esquecessem de me dizer, que eu fazia parte das preces dela. Que todos os dias rezava, pedindo a Deus por mim, que eu era uma menina boa, que nunca tinha feito mal a ninguém, que tenho um bébé que precisaa de mim, e que Deus é piedoso.
Esta senhora, já perdeu um filho muito novo num acidente de viação à uns anos atrás, e o marido, há menos tempo. Mas são duas dores sem tamanho.Quem os conhecia bem, pensava que ela não iria suportar. Mas é uma lutadora, é uma mãe extremosa e uma avó presente, e tambem uma mulher de negócios. É de pessoas com fibra como esta, que eu gosto de falar aqui. Porque a dor foi e é grande, e só a tem tornado uma mulher cada vez maior. È crente e sei que as palavras dela são verdadeiras, são pura bondade. Então, ela mandou chamar-me um dia e abraçamo-nos, choramos… lavou-me a cara e a alma . Ela perguntou-me se eu tinha a minha mãe para me ajudar, e eu disse-lhe que a minha mãe já cá não está, mas está a judar-me concerteza onde quer que esteja. Ela ficou com os olhinhos, rasos de água.

16 comentários:

Anônimo disse...

...
Isa linda!

O vento levou tudo.... A realidade é outra agora. Melhor? Creio que sim. O retocesso do pensamento mostra-nos claramente como se vão as coisas encaixando e com dificuldade, desânimo e teimosia mas lá vão seguindo e acabamos por ver que só vale mesmo a pena acreditar e lutar pelo importante .

O sofrimento faz crescer.

Fica bem, laura

Nela disse...

Isa,

Linda, Iluminada.
Como sempre gosto muito de ler os teus relatos. Já tinha pedido outro e aqui está ele.
Gosto da forma como entrelaças os grandes acontecimentos (e os dramas anunciados) com o quotidiano. Leia-se, a merda da constipação, por exemplo.

Confirmo tudo o que penso de ti. És de fibra (da óptica, por cabo, aérea, todas as fibras...) e valorizas o que é do coração.

Ah, ah, descobri - estás quase a fazer anos!

Passa um ano sobre este relato... O que podemos verificar? Tudo são fases; fases de aprendizagem. Quando olhamos para trás, conseguimos ver progresso, conseguimos ver que estamos melhor do que nessa altura. Se soubessemos que a fase era uma fase, teria sido mais fácil de suportar. Então, cada uma de nós serve paar isso. Para lembrar à outra que a fase é uma fase mesmo, que vai passar, doi, mas é só mais um bocadinho! Depois, passa...

Beijinhos querida, obrigada por partilhares. Dá para perceber que ainda há aí uma dor maior do que esta para partilhar. Quando quiseres e se quiseres.

Em silêncio também te entendo.

Cristina J. disse...

Isa,
Não vou falar...nem saberia fazê-lo neste momento.

Mas, tal como a Nela, depreendo que existe uma dorzinha guardada...
Quando quizeres amiga, estamos cá, até no teu silêncio ( e mais uma vez repito a Nela).

Eu descobri duas coisas: brevemente fazes aninhos e trabalhas em contabilidade, o que eu fiz durante muitos anos com grande paixão profissional.

Bjos carinhosos

Isa disse...

Melhor agora Laura, sem duvida.

Quando leio o que escrevi o ano passado, acrescento sempre mais alguma coisa e retiro outras. quero acima de tudo, com estes textos, mostrar como a doença é dura e como é possivel dar a volta e ganhar a vida interrompida, com o menor numero de mazelas.

Todos que passamos por isto, temos uma historia de luta... e sem duvida nenhuma que ganhamos uma protecção e uma força que nem sabiamos existir...em nós.Ganhamos tambem solidariedade e fragilidade, é a contrapartida de nos vermos priveligiados com a cura. Há casos diferentes.
Por isso agradeço todos os dias poder partilhar a minha vida, que é um quatidiano normal cheio de arbitrariedades como os vossos.Sem pudor, sem mentiras, sem futilidades, sem mascaras. Não tenho nada a esconder.

Cristina tu és uma grande mulher, nunca te esqueces de estar, dar uma palavra amiga, tudo por amor á camisola... a mimas a mesma coisa, a laura.

Agora temos de ver como anda a Aida, a Anixinha e a Buba... ainda temos muitas em tratamentos...

Beijinhos

Isa

Cristina J. disse...

Isa Iluminada...isto tudo não é por amor á camisola, é mesmo por amor a todas vocês.

Acreditem que sim, do coração.

Olha, eu também preciso de todas, e quando aqui venho dar-vos a mão, recebo muito mais que isso, acho até que vos fico com o braço!

A minha história pessoal, não é, por enquanto, igual á vossa. Não posso partilhar os vossos momentos tão particulares de medos e dor, de parar ou seguir, de incertezas...

A única coisa que posso dizer-te, é que já perdi algumas pessoas muito importantes na minha vida com este problema, e quem vive isso, nunca mais é igual nem indiferente ao problema.

Mas diz o ditado, que Deus quando fecha uma porta abre uma janela... e eu acredito muito nisso.

O meu pai faleceu e foi-me "dada" a minha filha 5 dias depois.
A minha querida amiga Cláudia faleceu, e foram-me "dadas" estas amizades todas que eu alimento com todo o carinho.

Em ambos os casos, eu segurei-me á janela com todas as forças, nunca conseguindo desviar o olhar da porta...mas tenho coragem para continuar a viver com as coisas boas.

E quem sabe, se no futuro, não serei eu mais uma a enfrentar este drama e a necessitar de vocês?
Ao pensar nisso tenho uma certeza muito presente: vocês estarão aqui comigo...não é?

Bjos muito grandes

P.S.- sabes que mais? até eu hoje resolvi deitar para fora um bocadinho da minha dor. É por isso que estarei sempre por aqui.

Muxaxa lili disse...

by N/A

You can call me, I’ll be right there
You can call me, I’ll be right there
You can call me, I’ll be right there

Não tenho muito mas o pouco que tenho é teu
Se mais ninguém te ouvir tu sabes quem te ouve sou eu
E quando tiveres triste, com falta de um amigo
Fecha os olhos não temas porque eu vou estar aqui contigo
Eu sei que pensas muitas vezes que queres fugir
Eu sei que gritas e não tens ninguém para te acudir
Vida madrasta nada corre como a gente quer
Tens que enfrentar o destino para o que der e vier
Ao meu alcance faço tudo o que poder para ti
Peço desculpas pelos erros, sei que os cometi
Não vou julgar-te porque também eu posso ser réu
Não vou julgar-te porque tem te julga está no céu
Quero que saibas que podes contar com o meu amparo
Amizade pura é um sentimento cada vez mais raro
Conto contigo para fazeres o que faço por ti
E quando nada correr bem eu estou aqui

Se precisares de mim eu estou aqui
Quando quiseres falar eu estou aqui
Se te faltar um amigo eu estou aqui
Se precisares de alguém eu estou aqui
Se precisares de mim eu estou aqui
Quando quiseres falar eu estou aqui
Se te faltar um amigo eu estou aqui
Se precisares de alguém eu estou aqui

Tantas as coisas que juntos fizemos tu e eu
Custa a crer mas a verdade é que o tempo correu
Nem sempre é fácil ás vezes frases magoam
Sem deixar mágoas porque amigos são os que perdoam
É quando se vê quem é amigo de quem, no mal e no bem
Sentindo desdém rodeado de gente sem nunca ter ninguém
Alguém para falar, sempre pronto a escutar
A mão que se estende, a mão que te ajuda a levantar
Quem te corrige quando tu não sabes o que é certo
Quem te dá água quando te perdes nalgum deserto
Sempre por perto sempre pronto para chorar ou rir
Quem te conhece e sabes quando tu estás a mentir
Não sou perfeito mas sabes que sou sincero
Nunca te esqueças de mim aqui é tudo o que eu quero
E espero que nada nem ninguém nos faça separar
Conto contigo, comigo podes sempre contar...
Eu estou aqui

Se precisares de mim eu estou aqui
Quando quiseres falar eu estou aqui
Se te faltar um amigo eu estou aqui
Se precisares de alguém eu estou aqui

You can call me, I’ll be right there
You can call me, I’ll be right there

Anônimo disse...

Isa querida, já me fizeste chorar... Obrigada pela tua partilha. O pior já passou... deve ser um alívio leres algumas coisas e pensares: 'já passou, eu agora estou bem e isso é o mais importante'. E quando é que fazes aninhos, hum? Está quase :)) Beijo muito grande.

Anônimo disse...

....
Isa linda!

A Muxaxa Lili, não deixa alternativas pra ninguém, quer tudo para ela... Ainda bem.

Respondendo à pergunta que deixaste na Aida: a minha vez é uns dias depois de ti. Mas isso não interessa nada. Somos as duas Balança. Sensíveis, artistas e também alguns defeitos. Mas a média é razoável há melhor, há pior.

Tens ido ao Platero?
Andamos numa tertúlia virtual de poesia (ou outras artes) É giro, assim é mais fácil arranjar motivo, para não cairmos na monotonia.
Eu nem era muito ligada a poemas, mas com a continuação vai-se gostando.

Ando com o tempo escasso, tenho de dar assistência a uma prima de 88 anos que está perto numa clínica a convalescer duma fractura, temos de dar miminho a quem mais precisa.

Mas continuo com as minhas cachopas no meu coração.

Beijinhos e fica bem. laura

Cristina J. disse...

Não, não menina Laura... se temos mais alguém a fazer aninhos por estes dias queremos saber!

"Isso não interessa nada"? - ora essa, interessa e muito, temos que cantar os parabéns em unissono.

Vamos lá a desembuchar a data, vá...

Bjinhos para todas

Anônimo disse...

Tens toda a razão Cristina - laura tu não te esquives amiga...diz lá a data dos aninhos.É que eu já soube, mas ando com uma cabecinha que é um primor, sei que é pela semana que vem, ao certo é que não sei.

Poemas no Platero, é pá tenho que lá ir meter o bedelho!...gosto tanto de poesia!...eu ao contrario de ti Laura, já gostei mais. Agora gosto tanto, aos 20 anos gostava tantoooooooo.

Beijinhos

laura disse...

.....
És a culpada, não podes saber nada, meter-me ao barulho...

Realmente sou logo a seguir uma semana a 15.

Desta vez estás perdoada.
beijocas. laura

Alda disse...

Isa

Gosto muito de te ler.
És uma miuda com jeito para a escrita.
Amiga como te compreendo! Tudo já passou graças a Deus.
O teu relato, os nossos relatos, servem de exemplo, para quem está a iniciar esta caminhada, pela vida e pela cura.
Nós somos umas guerreiras.
Sabemos o quanto é importante partilhar as nossas experiências, e apoiarmo-nos umas às outras.
A dor e a alegria de uma, é a de todas!

Beijinho grande

Aida guimarães disse...

Querida amiga,

A tua vida também não tem sido nada fácil.
Como a nossa amiga Laura diz "todos temos o nosso cancro", pena é que o cancro vem também para quem não deve.

Mas tu és uma Grande Mulher, em tamanho e em força. Não é qualquer um que te derruba.
Já tenho muitas saudades tuas e dos nossos cafézinhos.

Beijos grandes e fica bem

isa disse...

Gosto tanto de vos ver por aqui em forma de palavras. Sei que são de coração. São partilha. Obrigada a todas.

Laura eu sei que não te zangas comigo. E nós tinhamos que saber quando nasceste né?...tu pensas que somos o quê?...o pessoal gosta de partilhar coisas boas! e festejar os teus anos e a tua saude, é uma grande prenda. Não a prenda que te damos, mas aquela que recebemos todos os dias de ti.

Cristina, perguntas se vamos cá estar para ti quando precisares?... se vamos amiga. Mas tu não vais ter nada desta doença, desejo que nunca te aconteça... de coração. A ti o que te desejo e tu mereces, é que te deem tanto quanto aquilo que tu dás, e serás rica em tudo de certeza.Ja sei que tens uma menina, deves ser uma mãe babada, beijinhos à filhota pela mãe que tem.

A minha lili, hoje esmerou-se, até cantou para mim. Pois a minha sobrinha está quase a ser assistente social, lá tá!... tem tudo a ver comigo, parece minha filha.É voluntaria nos "Meninos de Oiro", uma associação que apoia crianças desfavorecidas.É linda!

Carla, estou tão contente, estamos as duas de parabens, o bicho largou-nos!... faço anos dia 8 deste mês, pronto.

A Alda tambem é uma grande mulher ja passou por maus momentos, e está ai em força, e bonita.

A Aida, tenho saudades das nossas conversas pela noite fora. Ao "enorme"...nem te respondo que ainda estou sensivel, mas isto vai abaixo, vais ver!

Agora para todas: vamos dar uma mãozinha à Helena que está a precisar de apoio, está a atravessar um mau periodo em tratamentos. Mas ela vai sair vencedora não fosse ela uma mulher do norte a morar na capital.E mais não posso dizer, será ela a faze-lo quando quiser. Ela sabe, que aqui todas juntas somos mais fortes.

Beijinhos a todos

Isa-retratoiluminado

Loulou disse...

Minha querida, como sempre, as tuas palavras comovem-me.
És uma grande mulher! Como diz a Nela, de fibra!

Estamos sempre contigo, seja para o que der e vier. Tu sabes...

Grande beijoca, minha querida.

Cristina J. disse...

Isa, muito obrigada, do coração mesmo...

Estou desejosa que venha um dia em que as possa conhecer a todas pessoalmente, para vos dar aquele abraço...

E rectifico: tenho um casalinho, ah pois, não esuqeças eu eu já sou dos "entas". A filhota foi a 1ª, agora com 12 aninhos, e o rapazolas o 2º, agora com 7 aninhos.

E se fizer melhor as contas, tenho mais meio, o meu sobrinho de 3 anos, que passa a vida aqui por casa, e que eu amo como um filho.

Bjinhos para todas